As hidrelétricas são a principal fonte de geração de energia no Brasil, e tem uma participação importante na economia do país.
Porém, a falta ou excesso de água da chuva pode ocasionar impactos significativos para o funcionamento normal das hidrelétricas.
A importância das hidrelétricas no dia-a-dia
Todos sabemos que em pleno século 21, a qualidade de vida da população depende também do acesso à energia elétrica.
Inúmeras atividades que realizamos atualmente só são possíveis com o auxílio da eletricidade.
Desde tarefas simples, como ler ou assistir televisão, até as grandes obras de engenharia e procedimentos médicos cirúrgicos.
Grande parte da nossa rotina diária é parcial ou totalmente dependente da capacidade de geração de energia que o país possui.
A presença de energia elétrica em nossas casas, no local de trabalho e nas ruas só é possível graças às hidrelétricas.
Uma usina hidrelétrica é um complexo de obras e equipamentos que aproveitam a força dos rios para produzir energia elétrica.
É o trabalho dessas geradoras de eletricidade que nos permitem realizar as nossas tarefas do dia-a-dia.
A energia elétrica produzida no Brasil não apenas impulsiona as atividades, bem como fomenta a economia nacional.
Sem ela, seria impossível a produção de bens de consumo industrializados, tampouco a oferta de incontáveis serviços.
O Brasil é um grande produtor de eletricidade proveniente das usinas hidrelétricas, sendo esta a maior fonte de geração de energia no país.
De acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), 67% da energia gerada no país em 2021 vêm de usinas movidas pela força dos rios.
Atualmente, o Brasil possui centenas de geradoras, centrais e usinas, que distribuem eletricidade para todo o país, sendo:
- 739 centrais geradoras hidrelétricas
- 425 pequenas centrais hidrelétricas
- 219 usinas hidrelétricas
Itaipu e Belo Monte são duas usinas hidrelétricas brasileiras, e estão entre as cinco maiores do planeta.
A participação da água da chuva na geração de energia
De fato, grande parte da geração de energia em território braisleiro provém da eficiente atuação das usinas hidrelétricas.
Porém, a produção, a distribuição e o uso de eletricidade não depende apenas de aparatos técnicos e profissionais.
Diversos outros fatores podem afetar positiva ou negativamente a geração de energia para os brasileiros.
A água da chuva é um dos principais alimentadores de rios que desembocam em represas de usinas.
O volume de água nestes rios é crucial para a manutenção das operações em força normal das hidrelétricas.
Sendo assim, períodos de estiagem são extremamente prejudiciais para a produção energética do país.
E isso impacta negativamente a renda das famílias brasileiras e, consequentemente, a economia nacional.
Isso porque, a falta de água da chuva para alimentar as represas, ocasiona um aumento na conta de energia elétrica.
As dificuldades de se manter os reservatórios estáveis e com bom nível de água, dificultam os trabalhos das hidrelétricas.
Então, quando o volume de água nas represas está abaixo do esperado, o governo autoriza o acionamento de outras fontes de energia.
As usinas termelétricas são um exemplo destas geradoras que, muitas vezes, são mais caras que a geração hidráulica.
Se o governo paga mais pelo serviço prestado, os custos dessa operação são repassados ao consumidor.
Isso tem um fator reverso na economia nacional, porque com as pessoas pagando mais caro pela energia, elas deixam de consumir outras coisas.
Tanto o setor de produtos quanto de serviços acabam sendo prejudicados, pois o indivíduo tem um receio maior de gastar dinheiro.
A necessidade de manter a energia ligada em casa, e a consciência de quitar as dívidas, impede o brasileiro de realizar outros investimentos.
Outras questões que impactam na geração de energia
Além da água da chuva, existem outros pontos que também podem afetar a geração de energia e, consequentemente, a qualidade de vida.
A degradação das águas e a poluição do meio ambiente impactam fortemente na produção de eletricidade.
A destruição de nascentes, córregos, riachos e rios afeta diretamente a produção de energia elétrica no país.
Sem a preservação das nascentes intactas, a alimentação dos rios fica comprometida, prejudicando as usinas.
Além disso, a degradação do solo e da mata ciliar – presente nas encostas dos rios – pode provocar erosões.
A interrupção do curso natural da água também é sentido nas represas, além de trazer outros prejuízos.
Um deles são as enchentes, que destroem a vegetação local, e invadem as casas de populações ribeirinhas.
O descarte incorreto de lixo e substâncias tóxicas em rios e riachos polui a natureza e mata os seres vivos ali presentes.
A alteração da natureza e a destruição dos recursos naturais acarreta em ônus para toda a sociedade.
Além desses fatores, o consumo exagerado e o desperdício de água também exercem um papel importante nessas situações.
Durante os períodos de frio, como os meses de inverno, é costume passar mais tempo no banho quente, o que encarece a conta.
Já nos dias mais quentes do verão, a atenção é voltada para o uso de mangueiras para lavar a calçada ou brincar com as crianças.
O desperdício de água traz consequências ambientais e econômicas significativas para toda a sociedade.
Conforme dissemos, o nível de água nos rios deve ser suficiente para alimentar as barragens que alimentam as usinas.
Caso contrário, é necessária a ativação de outras fontes de energia, que encarecem a conta de luz.
Sistema de Bandeiras Tarifárias
Criado em 2015 e gerido pela ANEEL, o sistema indica aos consumidores os custos reais da geração de energia elétrica no Brasil.
O funcionamento se dá de acordo com as condições (favoráveis e menos favoráveis) das usinas hidrelétricas no país.
O sistema tarifário de energia elétrica estipula o aumento e a diminuição da cobrança.
A classificação ocorre da seguinte forma:
- Bandeira verde: não há reajuste tarifário, já que as condições de geração de energia são favoráveis;
- Bandeira amarela: há acréscimo de R$ 0,010 para cada quilowatt-hora (kWh) consumidos, por conta de condições de geração menos favoráveis;
- Bandeira vermelha – Patamar 1: reajuste de R$ 0,030 para cada quilowatt-hora (kWh), já que a geração de eletricidade encontra-se em condições menos favoráveis e com mais custos;
- Bandeira vermelha – Patamar 2: a tarifa sofre acréscimo de R$ 0,050 para cada quilowatt-hora (kWh) consumido, apresentando condições ainda mais custosas.
Em suma, é fundamental a discussão acerca do desperdício de água e da degradação ambiental na vida de todos.
Os impactos ocorrem tanto em âmbito econômico, quanto na própria qualidade de vida dos brasileiros.
Sendo assim, é dever de todos os brasileiros, cidadãos, empresas e governos, a preocupação com o meio ambiente.
Água Mineral Treze Tílias apoia a preservação ambiental
A Água Mineral Treze Tílias sabe da importância do cuidado com o meio ambiente que todos devemos ter.
Por isso, salientamos que toda a sociedade deve se unir para combater a poluição e a degradação de rios e nascentes.
A sobrevivência da humanidade depende da preservação da natureza, e da capacidade que temos de respeitar o ambiente.
Não somente por fatores econômicos, bem como para a garantia da qualidade de vida de todas as pessoas.
A geração de energia elétrica assegura o pleno funcionamento das atividades econômicas de toda a sociedade.
Então, é fundamental que preservemos a natureza, a fim de obtermos nossa subsistência como espécie e como sociedade.
A Água Mineral Treze Tílias apoia a geração de energia elétrica e a sua utilização com consciência e responsabilidade.